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14/04/2021 07:41
Polícia

Exoneração de Paulo Cerqueira do cargo de delegado-geral da PC-AL é oficializada

Cerqueira entregou o cargo após ser indiciado pela PF em inquérito que investiga assassinato de advogado em 2009
Paulo Cerqueira antes de entregar cargo de delegado-geral da Polícia Civil de Alagoas / Foto: Carolina Sanches/G1

A exoneração de Paulo Cerqueira do cargo de delegado-geral da Polícia Civil de Alagoas foi oficializada por meio de decreto do governador Renan Filho (MDB), publicado em edição suplementar do Diário Oficial de Alagoas de segunda-feira (12).

Cerqueira entregou o cargo na sexta (9), um dia após divulgação do seu indiciamento pela Polícia Federal como mandante do atentado que resultou na morte do advogado Nudson Harley, mas que teria como alvo o então juiz Marcelo Tadeu. Paulo Cerqueira divulgou uma nota em que diz que a PF se equivocou.

O agora ex-delegado-geral, contudo, não foi designado para outra função. Na edição regular do DOE, uma portaria da Polícia Civil concede férias a Paulo Cerqueira no período de 12 de abril a 10 de maio. A portaria é assinada por ele mesmo, ainda na função de delegado-geral.

Até que seja definido o substituto, quem assume o comando da Polícia Civil é a delegada-geral-adjunta, Kátia Emanuelly.

PF vê evidências de que Paulo Cerqueira foi mandante do crime

O homicídio aconteceu por volta das 19h, em julho de 2009. O advogado Nudson Harley usava um orelhão quando, segundo a polícia, dois homens armados em uma moto chegaram atirando. O advogado era de Belo Horizonte e estava prestando serviços a uma construtora de Alagoas.

Segundo inquérito da PF, as evidências indicam que o advogado foi morto por engano no lugar do então juiz Marcelo Tadeu. O autor material Antônio Wendell Guarnieri contou à polícia que Paulo Cerqueira o contratou para matar Marcelo Tadeu.

O orelhão utilizado pela vítima ficava na calçada de uma farmácia em Mangabeiras, Maceió, onde o então juiz Marcelo Tadeu havia estacionado o carro. Ele saiu do veículo, mas atravessou a pista e entrou em outra farmácia, em frente de onde tinha estacionado.

O juiz aposentado acredita que o atentado contra ele foi motivado pelas suas decisões quando atuava no judiciário, combatendo coronelismo e crimes de mando.

“Uma decisão dessa natureza, tão arbitrária e tão cruel, só pode ter relação com a minha atuação contra gangue fardada, prisão do chefe da gangue fardada, intervenção no grupo sucroalcooleiro, depois a minha intervenção em municípios do interior onde anulei títulos de eleitor”, disse.

Fonte: G1/AL


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