ReproduçãoJordan disse estar arrependida por ter obrigado filho a chorar para vídeo

 "Chegue mais perto e coloque sua cabeça aqui. Agora aja como se estivesse chorando, faça assim para a câmera". Foram com essas palavras que a influencer americana Jordan Cheyenne obrigou seu filho de 9 anos a chorar em um vídeo que estava produzindo para o seu canal.

O tema era uma doença que havia atingido o cachorro da família. A questão é que Jordan publicou o vídeo por acidente e os internautas ficaram revoltados ao ver a forma que ela constrangeu seu filho.

Após uma enxurrada de críticas, a influencer deletou seus perfis e disse estar muito envergonhada. "Peço desculpas, estou imensamente decepcionada comigo mesma. Vou ficar completamente offline, cancelando todos os vídeos e monetização e priorizando meu filho, que é o que me preocupa. Estou enojada e horrorizada com o que fiz. Amo meu filho mais do que qualquer coisa e vou me arrepender desse momento para sempre", afirmou Jordan ao site americano Insider.

Vida fake

Está cada vez mais comum presenciarmos pessoas que se autodeclaram influenciadoras nas redes sociais. Mas, infelizmente, muitas estão agindo como Jordan, manipulando em busca de visualizações e curtidas. Aparentam alguém que não são e mostram imagens que nada condizem com a realidade que vivem.

No caso de Jordan há um agravante que é a exposição forçada do próprio filho. É fato que, com as redes sociais, ter privacidade passou a ser algo raro para muitas famílias que acabam expostas sem querer. Porém, é obrigação dos adultos proteger os pequenos e refletir antes de fazer qualquer postagem.

Além disso, o filho da influencer estava aprendendo com a mãe a fingir, o que pode interferir no seu desenvolvimento. Afinal, o que esperar que aconteça na vida de uma criança ensinada a mentir pelos próprios pais?

Se os responsáveis são os principais modelos na vida dos filhos, é essencial que deem o melhor exemplo, com condutas semelhantes às que cobram. Precisamos ser as primeiras pessoas a mostrar para os pequenos que ética, valores familiares, moralidade e caráter são importantes para eles se tornarem adultos felizes e bem-sucedidos.

Fonte: Ana Carolina Cury/R7

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