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Editorias
30/09/2020 11:22
Alagoas

Cerca de 67% dos turistas que chegam a Alagoas são nordestinos, diz ABIH-AL

Entidade representativa dos meios de hospedagem divulgou perfil dos hóspedes que marcam a retomada do turismo no estado
O mês de setembro marcou os primeiros resultados positivos da retomada da atividade turística / Foto: Pousada Vila de Taipa
Assessoria ABIH-AL

A retomada do turismo já é uma realidade em Alagoas. Prova disso é que Maceió, que lidera a procura dos viajantes nas principais operadoras, é a primeira capital do Nordeste e a terceira do país em reservas hoteleiras, segundo levantamento divulgado pelo portal especializado Panrotas. O retorno do fluxo turístico nos destinos alagoanos pós-isolamento social acompanha a tendência nacional - viajantes majoritariamente regionais, viagens de curta distância e pouco tempo de permanência.

Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Alagoas (ABIH-AL), cerca de 67% dos turistas que estiveram no estado neste mês têm como destino de origem cidades nordestinas. A maioria desses visitantes, ainda de acordo com o levantamento realizado junto aos 88 meios de hospedagem associados à entidade, partiram de Pernambuco, Sergipe e Bahia, nesta ordem, para uma estadia de, em média, duas noites em Alagoas.

“A maior parte dos hóspedes vem de estados vizinhos e chegam ao destino de carro ou ônibus. Os hotéis, principalmente os que oferecem serviço de day use, também têm recebido muitos alagoanos que procuram comodidade para relaxar com segurança nos fins de semana. Os perfis da maioria dos hóspedes são família com criança, casal e executivos que viajam a trabalho”, detalhou o presidente da entidade, André Santos.

Mês da retomada

O mês de setembro marcou os primeiros resultados positivos da retomada da atividade turística. Além da reabertura de 18 hotéis associados que estavam fechados desde abril, o setor hoteleiro superou as expectativas ao registrar uma ocupação de cerca de 82% no feriado prolongado do Dia da Independência do Brasil, quando a previsão era de 70%. O cálculo considera a atuação dos hotéis com capacidade reduzida.

“A recuperação do setor será muito lenta, mas acreditamos em um aumento gradativo na ocupação, com grande expectativa para o mês de dezembro e janeiro. Depois disso, deverá haver uma queda natural, com retorno de crescimento no período de Carnaval. No entanto, é importante destacar que o aumento da ocupação não significa retorno financeiro, já que as tarifas foram consideravelmente reduzidas para a temporada 2020/2021”, explicou o empresário.

Vantagens competitivas

Além das experiências ao ar livre e de escapismo, das belezas naturais e curtas distâncias entre os atrativos, Alagoas figura no topo dos rankings de buscas de operadoras como a CVC, Decolar e Booking pelo comprometimento com a segurança sanitária, critério decisivo para a escolha do turista. O destino, que apresenta desaceleração na curva de contaminação da covid-19, com queda significativa na média móvel de mortes, adotou protocolos específicos para os segmentos turísticos e tem a hotelaria com maior adesão do país ao Selo Turismo Responsável, segundo pesquisa realizada pela Universidade Federal da Paraíba.

“Nossos associados e colaboradores seguem rigorosamente todas as medidas preventivas de biossegurança, dispostas em um protocolo próprio que abrange todos os setores dos meios de hospedagem e que foi validado pelas principais entidades representativas do turismo nacional. O resultado disso é perceptível no feedback dos hóspedes, que se sentem seguros e confiantes durante a estada”, avaliou André.

Prejuízos

Embora otimista com o retorno gradual do fluxo turístico e o aumento das operações aéreas no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, a hotelaria de Alagoas estima um prejuízo de R$ 1,5 milhões em 2020, com total recuperação do setor apenas em 2022, considerando a regularização da situação epidemiológica. A crise econômica na rede hoteleira, que teve receita praticamente paralisada durante os meses de isolamento, afetou diretamente os postos de trabalho - ao todo, foram cerca de 2500 demissões. Atualmente, o total de empregos diretos gerados pelos 88 associados da ABIH-AL ultrapassa 4,6 mil.


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