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15/09/2021 12:49
Alagoas

Justiça Federal afasta prefeito de Estrela de Alagoas, Aldo Lira

Chefe do Executivo é um dos investigados na Operação Aurantium, que apura desvio de verbas da saúde e da educação do município. Prefeito disse que vai recorrer da decisão.
/ Foto: Reprodução

Uma decisão da Justiça Federal afastou do cargo nesta quarta-feira (15) o prefeito do município de Estela de Alagoas, Aldo Lira (PP), investigado pela Polícia Federal na Operação Aurantium, que apura desvio de verbas da saúde e da educação.

A decisão foi da 12ª Vara da Justiça Federal. Apesar de confirmar o afastamento por causa das investigações da PF, a Justiça Federal comunicou que não poderia passar mais detalhes porque o processo segue em segredo de Justiça.

A reportagem do G1 entrou em contato com o prefeito Aldo Lira, que informou que está ciente da decisão judicial e que vai recorrer da decisão.

Com o afastamento do prefeito, assume temporariamente o comando do município o vice-prefeito Mario Jorge (PP).

A Polícia Federal investiga desde o ano passado crimes contra o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), Programa Nacional do Transporte Escolar (PNATE) e Sistema Único de Saúde (SUS).

Na terça, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, sequestro de bens móveis e outras medidas judiciais na segunda fase da Operação Aurantium.

Segundo as investigações, agentes públicos de Estrela de Alagoas, junto a supostos empresários, teriam fraudado um procedimento licitatório nos anos de 2013 e 2017, para justificar as contratações de três empresas inexistentes, que serviram apenas para emitirem notas fiscais frias visando acobertar desvios de recursos públicos.

As contratações fraudulentas teriam ocorrido de 2013 até 2015 e de 2017 até 2020. Os policiais federais identificaram que, entre 2013 e 2015, uma empresa contratada, que existia apenas “no papel”, recebeu R$ 12.951.213,73 dos cofres públicos de Estrela de Alagoas, sendo comprovado que aproximadamente R$ 10 milhões foram sacados logo após o dinheiro sair dos cofres do município.

Entre os anos de 2017 e 2020, a investigação constatou que outras duas empresas, também teriam recebido, no mínimo, R$ 3.112.158,9 dos cofres públicos do município.

Fonte: G1/AL


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