A educação de Piranhas foi enterrada, na manhã desta quinta-feira (05), por professores em greve.
Eles reividicam o salário do município, que paga 4,5% abaixo do piso nacional.
Apesar de ser professora, a prefeita Maristela Sena Dias (PP) não quer conversa e não propõe nenhum acordo. Seu filho, vereador por Piranhas, Josimar Dias Nobre, e uma filha, Josemary Dias, também são professores da rede municipal.
O Sindicato desde janeiro tenta dialogar com a gestão, que alega não ter dinheiro mas não prova com documentos, disse um professor.
Hoje, a categoria completa dez dias de greve, depois de algumas paralisações pontuais. Cinco deles foram descontados do salário de agosto, mesmo o movimento sendo considerado legal pela justiça.
Além dos professores, motoristas, merendeiras e serviçais também tiveram os dias descontados, mesmo não participando da greve. Teve servidor que chegou a receber pouco mais de R$ 400, visto que além do desconto tem empréstimo consignado.
O Diário Arapiraca tenta contato com o município.
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