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02/07/2021 11:50
Cidades

Servidores da Educação de Campo Grande fazem Assembleia para cobrar salários

Funcionários efetivos da Educação municipal estão passando necessidades
/ Foto: Laís Pita
Redação

Atualizada às 13h39

Cerca de 300 profissionais da área de Educação municipal da cidade de Campo Grande, no Agreste de Alagoas, estão sem receber dois meses de salários, e por conta desta situação vexatória eles realizaram na manhã desta sexta-feira (02), no Ginásio da Escola Evânio Higino, em Campo Grande, uma assembleia para cobrar dos gestores do município uma solução para o gigante problema.

Desde que o prefeito Arnaldo Higino foi reeleito, mas teve sua candidatura impugnada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e perdeu o cargo, que a cidade está um verdadeiro caos em todos os sentidos, onde os salários da maioria dos servidores de diversas pastas estão em atraso há alguns meses e sem previsão para recebimento, o que prejudica o comércio local, que sobrevive praticamente do dinheiro dos funcionários públicos.

Com a situação política indefinida e com esses problemas, quem está no comando do município interinamente é a vereadora Josefa Barbosa (Republicanos), eleita presidente da Câmara Municipal de Campo Grande. O detalhe é que mesmo afastado do cargo de prefeito, após perder o posto devido a irregularidades, Arnado Higino, pasmem, é o atual secretário de Administração do município de sua cidade.

O repórter Clevânio Henrique da Rádio, 96 FM de Arapiraca, e a Jornalista Lais Pita, do Portal Diário Arapiraca, estiveram in loco conferindo a assembleia e com isso conversaram com alguns dos servidores que, por medo de retaliação, pediram para não serem identificados.

“É um absurdo o que estão fazendo com os funcionários e com a cidade, existem funcionários que ninguém sabe como foram contratados, ainda tem os comissionados que estão recebendo e que estão com os salários em dia, nós efetivos a última vez que vimos o dinheiro na conta foi no mês de abril e de lá para cá nada mais e só promessa, sou mãe e sou a única que põe comida na mesa e tenho conta para pagar, estamos passando necessidade e ninguém faz nada pela nossa categoria”, disse uma professora.

Já outro professor, que também preferiu não se identificar, disse que mesmo nesta pandemia e sem receber os vencimentos e com muita dificuldade até mesmo de pagar o plano de internet, não deixou de dar aulas on-line em respeito aos alunos.

“Faço de tudo pelos meus alunos, deixo de comprar comida para pagar o plano de internet para que eles não fiquem sem aula, e eles não tem culpa disso que está acontecendo, e os gestores ou a vereadora que assumiu o município momentaneamente não resolvem o problema, porque os contratados e os comissionados recebem e os efetivos que tem mais direito não recebem? Alguma coisa tem de errado, não é?!”, frisou o professor com laágrimas nos olhos.

A equipe de reportagem procurou a vereadora Josefa Barbosa (Republicanos), que exerce o mandato de prefeita tampão no município de Campo Grande em Alagoas, a mesma não foi encontrada ou não atendeu as ligações da reportagem para falar sobre o assunto dos salários dos servidores concursados da educação, alem do rateio dos 60% dos precatórios.

Quem teve contato com a vereadora e prefeita interina foi o presidente do sindicato municipal de Educação, o Ivan Ponciano, que ninguém sabe porque se recusou a falar com a imprensa.

 


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