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27/07/2022 15:42
Economia

Petrobrás estuda possível mudança na política de preços dos combustíveis

Hoje, os reajustes são definidos pelo presidente, pelo diretor financeiro e pelo diretor logístico da Petrobras
A proposta que os conselheiros devem discutir atribui ao próprio Conselho de Administração a responsabilidade de estabelecer a política de preços da estatal / Foto: Reprodução
Redação por Metrópoles

O Conselho de Administração da Petrobras se reúne, nesta quarta-feira (27) para discutir uma possível mudança na política de preços dos combustíveis. Atualmente, os valores são definidos de acordo com a cotação internacional do petróleo e do câmbio.

A proposta que os conselheiros devem discutir atribui ao próprio Conselho de Administração a responsabilidade de estabelecer a política de preços da estatal.

Na organização atual, os reajustes são definidos pelo presidente, pelo diretor financeiro e pelo diretor logístico da Petrobras.

O conselho de administração da Petrobras é formado por no mínimo 7 e, no máximo, 11 integrantes. Atualmente, são 10. Os membros têm mandatos de até dois anos e podem ter até três reeleições consecutivas. Todos os componentes do conselho, incluindo o presidente, são eleitos pela assembleia geral dos acionistas.

Com os preços da gasolina e, principalmente, do diesel bem abaixo das cotações internacionais, a Petrobras vem sinalizando que fará reajustes, mas é pressionada para segurar aumentos enquanto o governo correu para aprovar um pacote de medidas para beneficiar o consumidor e aguarda os efeitos das medidas nas bombas. Agora, o assunto da reunião pode ser a mudança na política de preços que define os valores.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, semana passada, que o novo conselho da Petrobras poderá mudar a política do Preço de Paridade de Importação (PPI), que atrela o custo dos combustíveis no Brasil ao valor do barril do petróleo e ao dólar, e que não há justificativas para que o PPI se mantenha dentro da empresa.

Segundo Bolsonaro, o estatuto da Petrobras criou a tal PPI, paridade de preços internacionais, que já cumpriu o seu papel. "É igual a um torniquete, você faz ali, quando acaba a hemorragia, você tem que afrouxar”, argumentou Bolsonaro. Para Bolsonaro, o preço subir lá fora e subir imediatamente em território nacional não se sustenta.

Segundo o presidente, a “periodicidade do PPI é de um ano”, por isso a Petrobras “não precisa subir o preço imediatamente".


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