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22/09/2020 11:23
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Paris Hilton diz que inventou influenciadoras digitais

Em entrevista ao G1, socialite fala que 'não precisa mais se provar' para o público. Para ela, influencers como Gabriela Pugliesi precisam ter responsabilidade na pandemia.
Paris Hilton no lançamento do filme 'The Death and Life of John F. Donovan', em Toronto, no Canadá, em 2018 / Foto: Geoff Robins/AFP

 Paris Hilton decidiu, aos 39 anos, que era hora de mudar sua imagem construída ao longo dos últimos 20 anos: a voz fina e juvenil era uma farsa, a "loira burra" era apenas uma personagem e ela escondia um passado de agressões e abuso.

"This is Paris", documentário lançado neste mês no YouTube, mostra uma rotina de viagens exaustivas, brigas familiares e momentos de vulnerabilidade.

Nele, ela conta pela primeira vez sobre uma rotina de abusos psicológicos e violência física que sofreu no internato para bom comportamento quando tinha 17 anos. Em uma semana, o documentário teve mais de sete milhões de visualizações.

Apesar de dizer que está mais sincera e de que não existem assuntos tabus em sua vida, a socialite americana não quis responder quatro perguntas do G1. Paris não fala sobre:

Donald Trump e política em geral;
Erros do passado;
Kim Kardashian;
Baixo número de seguidores no Instagram (considerando outras celebridades).

Ela ganhou mais de dois milhões seguidores na rede social depois do lançamento do documentário. Para influenciadores digitais, essa é a métrica que importa. Hoje, ela tem quase 13 milhões de fãs.

Por que se abrir agora?

Paris Whitney Hilton guardou segredo por 22 anos sobre a violência que sofreu na Provo Canyon School, que prometia tratar filhos “problemáticos” de milionários.

Herdeira da rede de hotéis Hilton e com um mundo de oportunidades à disposição, Paris fugia de casa para frequentar festas e clubes.

Por isso, seus pais, Rick e Kathy Hilton, decidiram enviá-la para o colégio interno. Ali, ela conta que sofria agressões verbais, psicológicas e físicas e chegou a ficar em uma espécie de solitária quando não seguia as regras.

Sua vontade, ela diz ao G1, era nunca falar sobre o assunto, mas a proximidade com a diretora do documentário, Alexandra Haggiag Dean, a fez mudar de ideia.

"A premissa original desse filme era mostrar ao mundo a minha verdadeira vida e minha carreira como mulher de negócios, o quão duro eu trabalho. Queria mostrar quem eu sou de verdade", conta.

"Mas foi como um peso tirado dos meus ombros, ter que segurar tudo isso por tanto tempo. Então eu sinto que finalmente estou livre disso e estou orgulhosa de ter contado minha história porque, agora, outras pessoas que passaram pelo mesmo também estão contando as suas."

Paris diz que não tem mais pesadelos - ela costumava tê-los todas as noites - e finalmente conseguiu ter um relacionamento feliz e saudável. No documentário, a empresária conta para a irmã um de seus maiores receios: não conseguir ter filhos e formar uma família.

"Estou tão feliz com meu namorado, tão animada para ter minha família, apenas ser uma adulta, avançar para a próxima fase e ter uma vida real. Adoraria ter gêmeos primeiro, um menino e uma menina ano que vem."

Socialite em tempos de Instagram

Paris Hilton faz questão de ressaltar, no documentário, que se considera a inventora das influenciadoras digitais. Ser famosa apenas por ser famosa já era uma coisa dela, nos anos 2000.

Ironicamente, ela parece não estar completamente bem-sucedida conforme as métricas do Instagram, rede social dos influenciadores desta década. Hilton tem 12,8 milhões de seguidores. Kim Kardashian, ex-melhor amiga e uma das socialites mais famosas do mundo hoje, tem 189 milhões.

Kim e a mãe, Kris Jenner, até aparecem por poucos minutos no documentário, mas Hilton não comenta sobre a ex-melhor amiga. Para ela, não há e nem pode surgir uma sucessora como modelo de socialite: "Eu disse que não existe ninguém como a original".

Seja qual for o tamanho do fã-clube nas redes sociais, para ela, influenciadores precisam ter cuidado com o que dizem e fazem, principalmente durante a pandemia.

Como foi o caso de Gabriela Pugliesi, que fez uma festa durante a quarentena e teve contratos cancelados com patrocinadores, além de outras celebridades da internet que também mostraram desrespeito às regras de distanciamento social.

Paris diz pessoas como essas precisam ser responsabilizadas. “Quando você é um influenciador e tem pessoas te observando, é importante ser um exemplo certo, especialmente durante esta pandemia e tempos tão assustadores e perigosos."

"Não é bom falar coisas assim, é importante tentar impedir o avanço disso para que todos possamos voltar a viver nossas vidas de uma maneira normal.”

'Não preciso mais me provar'

Depois de ter desistido da carreira na televisão e nos reality shows, Paris Hilton se apresentou como DJ em São Paulo, em 2012. A estreia foi traumatizante: uma foto flagrou o momento em que um homem ajustava um botão na mesa de som e bastou para que o público desacreditasse das habilidades dela.

Depois disso, Paris se dedicou à função, tocou em festas, festivais e bateu cartão em baladas de Ibiza, litoral da Espanha, mas garante que agora só se apresenta se valer muito a pena.

"É minha coisa favorita, eu amo. Farei se for um festival incrível ou se for uma oferta muito grande, mas não vou fazer isso só porque quero me provar. Já me provei como DJ, sou respeitada nesse mundo, então, de agora em diante, só farei se valer a pena."

Fonte: G1

 


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