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20/06/2021 09:45
Saúde

HGE orienta sobre os riscos de contrair toxoplasmose, micoses e larvas migrans

Areias contaminadas por fezes de cães e gatos devem ser evitadas, diz especialista
/ Foto: Reprodução
Assessoria

As praias estão fechadas durante os fins de semana e feriados em Alagoas, como consequência do aumento da taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivos para Covid-19. Esse desuso tem permitido que cães, gatos e outros animais frequentem com mais liberdade esses espaços, despejando seus resíduos fisiológicos, que podem conter parasitas nocivos à saúde humana e causar toxiplasmose, micoses e larvas migrans, popularmente conhecida como bicho geográfico, segundo alerta a dermatologista do Hospital Geral do Estado (HGE), Lara Canales.

Tanto no caso das larvas migrans, como no da toxoplasmose e micose, o contágio acontece mediante o contato com a área contaminada, mudando apenas o agente infeccioso e, logicamente, as suas reações. Para essas doenças, conforme a dermatologista do HGE, a melhor recomendação é evitar espaços compartilhados com outros animais, bem como, o uso de calçados, toalhas e cadeiras.

“Outra recomendação importante é que os proprietários dos animais submetam seu bichinho a exames parasitológicos com frequência. Caso um parasita seja identificado, o tratamento adequado também pode ajudar no controle das infecções e diminuir o índice de contaminações”, pontuou Lara Canales.

Bicho Geográfico – A relações públicas Beatriz Torres sofreu na pele com os efeitos das larvas migrans, conhecidas como bicho geográfico. Após se divertir com os amigos em uma partida de vôlei de praia, uma coceira iniciou nos pés e, horas depois, surgiram várias lesões.

“Nunca imaginei! A areia não apresentava nenhuma mudança, não vi fezes de animais, nada que me deixasse desconfiada. Incomoda muito! Coça bastante! Tive bolhas, edemas, inchaço e dificuldade até para caminhar”, recordou Beatriz, que superou a contaminação mediante uso de pomadas e medicação oral, conforme orientação médica.

Segundo a dermatologista Lara Canales, esta doença é causada por larvas de algumas espécies de nematódeos do gênero Ancylostoma, que penetram na pele durante o contato com solo contaminado pelas fezes de cães e gatos. Estes parasitas vivem no intestino destes animais, de onde liberam ovos e contaminam a areia. No solo, os ovos dão origens a larvas, que podem permanecer ali por várias semanas.

“Quando as pessoas pisam ou sentam nestes locais, as larvas perfuram a pele superficialmente e abrem verdadeiros túneis na epiderme e derme superficial. Esse movimento causa a coceira e todas as consequências posteriores. Para o tratamento, o melhor é sempre buscar a avaliação de um médico, que poderá orientar compressas, pomadas e até medicação por via oral”, pontuou a dermatologista do HGE.


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