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04/03/2024 18:40
Alagoas

Polícia investiga se assassinato de ex-prefeito de Satuba tem ligação com homicídios do passado

Adalberon de Morais foi morto a tiros no centro de Maceió no dia 1º de março
Ex-prefeito de Satuba, Adalberon de Morais / Foto: Arquivo pessoal
Redação com G1/AL

A Polícia Civil apura se o assassinato do ex-prefeito de Satuba Adalberon de Morais Barros tem relação com os homicídios de um professor e de um assessor parlamentar, crimes pelos quais ele foi condenado anos atrás. Em entrevista ao AL1 nesta segunda-feira (4), a delegada Talita Aquino disse que essa é uma das linhas de investigação.

"Não podemos descartar isso nesse início. Precisamos delinear as últimas horas do dia do assassinato para saber tudo o que o ex-prefeito fez naquele dia. Assim, vamos saber como esse crime foi praticado e a motivação", disse a delegada.

Adalberon de Morais foi assassinado a tiros no centro de Maceió, na última sexta-feira (1º). Ninguém foi preso. De acordo com a polícia, dois homens em uma moto se aproximaram do carro em que Adalberon estava e fizeram os disparos.

 

O político foi prefeito de Satuba, município da região metropolitana de Maceió, de 1997 a 2003. A Prefeitura da cidade lamentou, nas redes sociais, o falecimento de Adalberon e decretou luto oficial de três dias. 

Condenações de Adalberon de Morais

O ex-prefeito Adalberon de Morais foi condenado a 34 anos e 4 meses de prisão por tramar a morte do professor Paulo Bandeira, após ele fazer uma série de denúncias de desfio de verbas da Educação em Satuba. O julgamento aconteceu em março de 2013.

 

Meses mais tarde, em outubro de 2013, o ex-prefeito também foi condenado a mais 25 anos de prisão pelo assassinato do assessor parlamentar Jeams Alves dos Santos.

Para chegar a motivação real do crime, a Polícia Civil vai analisar imagens de câmeras de segurança do centro de Maceió e periciar o celular do ex-prefeito.

"Conseguimos coletar imagens e elas serão usadas para que a gente verifique se essas pessoas já estavam seguindo a vítima antes. Vamos verificar o aparelho celular do ex-prefeito para ver se tem alguma informação relevante. Esperamos com isso ver se ele estava sofrendo algum tipo de ameaça", afirmou Aquino.


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