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19/03/2024 08:02
Esporte

Cristian diz que terá muito trabalho para fazer CSA gerar resultados

Mostrou-se otimista com o trabalho que terá no comando do Azulão, onde afirmou ser um prazer estar ocupando o cargo, representando as cores do clube
/ Foto: Augusto Oliveira/CSA
Redação com GazetaWeb

Em entrevista coletiva na tarde dessa segunda-feira (18), durante sua apresentação oficial, o novo técnico do CSA, Cristian de Sousa, mostrou-se otimista com o trabalho que terá no comando do Azulão, onde afirmou ser um prazer estar ocupando o cargo, representando as cores do clube. Mostrou-se confiante, com as responsabilidades que terá pela frente, com o CSA na Copa Alagoas, onde vai tentar chegar à Copa do Brasil e, ainda, fazer uma grande campanha na Série C do Brasileiro.

"É um prazer muito grande estar aqui com vocês, representando as cores de um clube tão grande, tão importante no cenário nacional como é o CSA. Espero que a nossa convivência aqui seja da melhor forma possível, com muito profissionalismo, e que a gente possa fazer o que é mais importante: um CSA grande e competitivo", disse.

Cristian de Souza tem 46 anos e é natural de Queraí-RS. Ele e seu auxiliar técnico, Rafael Prerniska, foram apresentados pelo coordenador de futebol azulino, Marquinhos Mossoró, e o supervisor de logísitca, Marcelo de Jesus, no Complexo Gustavo Paiva.

O time azulino terá como adversário o Murici na semifinal da Copa Alagoas, no domingo, e o torcedor espera que o Azulão chegue à final, já que o clube vem passando por momentos turbulentos. Desta forma, a torcida espera que trabalho da nova comissão técnica seja o ideal.

Quanto a esse tema, o novo treinador azulino disse saber da atual situação do clube, que não atingiu os objetivos, até aqui, nesta temporada. "Se as coisas estivessem andando bem eu não estaria aqui. A gente sabe que a equipe não atingiu os objetivos traçados no começo do ano. Estamos no mês 3 e eu sou o 3º treinador. Sei que estou assumindo em um momento de fragilidade e de não conquista de resultados", destacou.

Cristian de Souza reconhece que terá muito trabalho para recolocar a equipe nos trilhos. "A gente vai ter que ter muito trabalho, muita especificidade naquilo que vai fazer, para poder, dentro desse contexto que eu estou encontrando, com esses jogadores, gerar resultado, que vai ter acontecer já a partir de domingo [contra o Murici]".

E falou o que sabe sobre o Verdão: "Estamos conhecendo a equipe deles, olhamos o jogo de sábado, olhamos a partida do próprio CSA contra eles, já temos uma ideia das suas individualidades, da forma de jogar, estamos esperando a definição que vai ser quarta-feira, se o jogo vai ser lá ou cá e isso também vai interferir na nossa estratégia de jogo, mas agora o mais importante é ocupar esta semana de trabalho, uma semana que a gente tem que fazer de forma positiva, bem específica, bem nítida. para os nossos jogadores, para que neste espaço curto de tempo a gente já tenha um time competitivo, no domingo".

Sobre sua forma de armar o time, ele disse que joga da maneira que é possível, pois não se apega a nenhum modelo específico de jogo. "Eu não me apego a modelo de jogo, não me apego a sistema tático. Chego ao momento do clube, às individualidades, à cultura do lugar e ser muito pragmático em cima do resultado. O futebol brasileiro requer isso, lhe pede isso, sempre o próximo jogo vai ser o mais importante e é desta forma que eu venho trabalhando há mais de 20 anos, chegando nos lugares, me adaptando rapidamente ao contexto e tentando ser o mais eficiente, mais prático para poder gerar o resultado".

Cristian teve uma boa passagem pelo Botafogo da Paraíba, mas que chegou ao fim. Ao ser questionado sobre sua saída do time paraibano, ele afirmou: "Do fim do ciclo lá no Botafogo foi um desfecho estranho e a gente acabou não tendo a oportunidade de terminar o trabalho. Eu nem gostaria de tocar muito nesse assunto. Acho que é um assunto passado. Eu vim para cá e agora defendo essas cores aqui [do CSA]. Então, tem que traçar rapidamente, junto com a direção, um objetivo, e fazer o CSA grande. O Botafogo passou e agora a gente tem que trabalhar nas coisas do CSA. Fiquei muito feliz e satisfeito porque pintou o convite. Me sinto muito satisfeito, desafiado de poder vir aqui e prestar meus serviços ao CSA".

O maior desafio é fazer com que os problemas dos bastidores, com tantas confusões, não cheguem ao campo, aos jogadores. Ele afirmou que este foi um tema discutido em sua chegada ao CSA.

"Isso foi a nossa conversa na chegada, que a gente tem que se fechar, focar no trabalho, no treino, na questão tática, nas características de nossos jogadores. Eu encontro um grupo que está magoado, sentido. Nós tivemos até uma reunião com alguns jogadores e a gente sente neles esta indignação. Isso é o mais importante. Eu encontro um grupo que está resignado, chateado por não alcançar os objetivos propostos".

O treinador marujo afirmou que, desde sábado, já assumiu o comando dos treinamentos e já está colocando algumas coisas importantes em nível estratégico, de comportamento tático. "Como já falei antes, são poucos dias. A gente já pensa nesse jogo de domingo, para começar a dar já uma reorganizada naquilo que entende como time competitivo, que possa gerar resultados, independentemente de o jogo ser fora ou dentro de casa".

Em relação ao número de reforços para a disputa da Série C, principal objetivo azulino na temporada, ele disse que se trata de um assunto interno, mas que tudo está sendo feito com muito critério.

"Precisar quantidade e nomes [de reforços] é um assunto interno, a gente guarda das nossas reuniões, das nossas análises que são feitas com muito critério, baseadas naquilo que a gente conhece da competição. Temos um especialista em acessos de Série C q é o Rodrigo [Pastana], é um cara que conhece bem a competição. É o quarto clube que eu vou ter a condição de poder estar trabalhando com ele, que conhece bem o meu trabalho também. Então, desta forma, a gente vai direcionando o trabalho, dia a dia, treino a treino. Mas, como falei antes, o mais importante é esse próximo desafio que a gente vai ter pela frente, pela Copa Alagoas".

E, finalizado, sobre a Série C ele destacou: "É uma competição extremamente difícil, competitiva. A gente tem que ser organizado. Uma competição longa nos proporciona uma semana de treinamento em cada espaço entre jogos. Isso é importante e temos que saber aproveitar. Venho conversando com o Mossoró, com o Pastana, estamos em contato diário para sermos o mais forte possível".

 


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