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12/04/2024 21:00
Polícia

Polícia descarta estupro coletivo em boate na Lapa e indicia 1 homem por estupro de vulnerável

Jovem com quem universitária uruguaia se relacionou de forma consensual vai responder pelo crime
Uruguaia na sala de gerência da boate na Lapa / Foto: Reprodução
Redação com G1

A Polícia Civil concluiu que não houve estupro coletivo na boate na Lapa, no Centro do Rio, como afirmava uma universitária uruguaia que denunciou o caso.

Um jovem, no entanto, com quem a estudante confirmou ter tido relação consensual no dark-room (quarto escuro), foi indiciado por estupro de vulnerável, após o laudo do Instituto Médico-Legal (IML) apontar que ela estava sob o efeito de drogas. A polícia pediu a prisão dele.

O inquérito foi finalizado nesta quinta-feira (11), 11 dias após a jovem procurar a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Alerj para denunciar o caso e fazer o registro na delegacia. Testemunhas foram ouvidas, e imagens e laudos técnicos, analisados. Cinco homens chegaram a ser investigados.

Segundo a polícia, o exame de corpo de delito "confirmou ato libidinoso", e as investigações apontaram que houve apenas um autor do crime.

No depoimento à polícia, a jovem contou que, durante o suposto abuso, chegou a perder a consciência e não sabe se alguma coisa foi colocada na sua bebida, já que a festa era “open bar” – ou seja, com bebida liberada. Um vídeo registrou a estrangeira após sair do dark-room.

A investigação foi concluída pela Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), do Centro, e encaminhada ao Ministério Público.

Em uma nota publicada na rede social, a boate Portal Club agradeceu o "empenho da Deam" e diz que prestou "todo o apoio à vítima, encaminhando-a à sala da gerência, onde recebeu o suporte necessário."

Carta de despedida

A estudante chegou ao Brasil em janeiro deste ano. Ela pretendia ficar no país por um ano para aprender a falar português.

 

Após a denúncia, ela decidiu voltar para casa e escreveu uma carta dizendo que só quer "descansar e esquecer" tudo o que aconteceu.

"Estou de volta em casa e só quero descansar e esquecer (....) Não sei se haverá Justiça ou não (...) (Mas) Espero que a minha história ajude outras mulheres que passaram pela mesma coisa a serem encorajadas a falar, que saibam que não estão sozinhas", escreveu.

Na carta, a universitária também esclarece que foi levada por um rapaz que conheceu na festa para um espaço reservado dentro da boate, chamado dark-room – um quarto escuro. Ela afirma que achava que estava indo para uma outra pista de dança. 


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