Sequestrador do irmão de Zezé Di Camargo e Luciano é preso em operação

Uma operação conjunta das Polícias Federal, Rodoviária Federal e Militar de Goiás apreendeu mais de meia tonelada de drogas em Guapó, na Região Metropolitana de Goiânia. Dois homens e uma mulher suspeitos de tráfico foram presos, entre eles, Suail Nascimento Souza, de 56 anos, um dos sequestradores de Wellington Camargo, irmão da dupla sertaneja Zezé Di Camargo e Luciano, em 1998.

O g1 não teve acesso ao nome do outro preso e, por isso, não localizou a defesa dele para se manifestar sobre o caso. A defesa de Suail disse à reportagem que "embora tenha sido apreendida quantidade considerável de drogas, os presos atuaram apenas como “mulas” do tráfico".

Segundo a PMGO, existiam dois mandados de prisão em aberto contra Suail pelos crimes de roubo a banco, com penas de mais de 36 anos. Ele estava foragido desde de 2020, quando fugiu da Penitenciária de Dourados, no Mato Grosso do Sul, cavando um buraco.

Durante a abordagem recente, apresentou um documento falso, com o nome de Flávio Guimarães Simões Júnior, mas acabou sendo verdadeiramente identificado.

A operação aconteceu na última sexta-feira (19), na BR-060. Segundo os policiais militares, as equipes já estavam trocando informações sobre a atuação de um grupo especializado no tráfico internacional de drogas. Durante a ação, uma das equipes abordou uma caminhonete com quase meia tonelada de drogas.

Na sequência, a polícia abordou um casal que estava em outra caminhonete. A suspeita é de que eles faziam a função de escoltar a droga para tentar driblar a fiscalização. No total, foram apreendidos 510kg de maconha e 20kg de cocaína. A suspeita é de que essa carga seria deixada na capital para distribuição.

Os três, juntamente com as drogas e os veículos, foram levados para a Superintendência da Polícia Federal, em Goiânia, onde foram autuados em flagrante pelo crime de tráfico de drogas.

Íntegra defesa

"Embora tenha sido apreendida quantidade considerável de drogas, os criminosos atuaram apenas como “mula” do tráfico, sendo certo que os verdadeiros traficantes não realizam esse tipo de operação. Com essa argumentação a defesa já conseguiu colocar um dos investigados sob prisão domiciliar, e demonstrara no decorrer do processo a participação de menor importância na empreitada criminosa".