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01/10/2022 19:52
Política

Seções eleitorais em Alagoas voltam a funcionar como antes da pandemia

Mesmo ainda na pandemia, Alagoas registra queda importante do número de casos e mortes
/ Foto: Reprodução

Sair de casa para encarar uma fila e topar com aglomeração nos pontos de votação. Há quase dois anos, nas eleições para escolha dos prefeitos, o medo da infecção pelo coronavírus dava o tom naquele momento que ainda não contava com a vacina. Neste domingo (2), conforme esclarecimento do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL), não será exigido o uso de máscaras e nem a apresentação do comprovante de vacinação nos locais de votação.

Mesmo ainda na pandemia, Alagoas registra queda importante do número de casos e mortes e avança – mesmo que menos do que deveria – com a imunização. Isso deve garantir um domingo (2) de escolhas mais tranquilo, pelo menos no quesito Covid-19.

Segundo a assessoria de comunicação do TRE, não haverá medidas específicas nos pontos de votação em relação à Covid e à varíola dos macacos. O ritmo segue como antes da pandemia, mas com álcool em gel nas seções eleitorais.

A assessoria ressaltou ainda que caso o eleitor esteja usando a máscara no momento de votar e não possua a biometria coletada, será necessário que ele a retire para que a mesa receptora de votos proceda com sua identificação, mediante apresentação do documento oficial com foto.

Em 2020, o então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, chegou a apresentar um Plano de Segurança Sanitária para as Eleições Municipais de 2020, elaborado por uma consultoria sanitária. As medidas visavam impedir que as eleições servissem de vetor de propagação do novo coronavírus.

Nas eleições de 2020, como forma de garantir maior segurança ao eleitor nos locais de votação, o uso de máscara foi obrigatório e o eleitor era orientado a manter uma distância mínima de um metro de outras pessoas e evitar qualquer contato físico. Também não foi permitido se alimentar, beber ou fazer qualquer atividade que exigisse a retirada da máscara.

“A pandemia de coronavírus deu uma reduzida muito boa, graças a Deus, depois de mais de dois anos e meio, quase três anos, por conta da vacinação que avançou bem e permitiu que a gente começasse a ter um pouco mais de tranquilidade. A gente já não precisa da máscara na rua e o número de casos tem caído expressivamente”, explica o infectologista Fernando Maia.

“Os casos têm se mantido e os casos graves que ainda acontecem são em pacientes não vacinados ou pessoas que já têm alguma outra doença além da Covid, que torna a sua saúde muito mais frágil. Então, as pessoas saudáveis que se vacinaram estão protegidas da forma grave que a gente tem visto na esmagadora maioria dos casos, de modo que eu creio que muito em breve deve ser decretado o fim da pandemia, embora que quem faça essa declaração é a OMS e não o Ministério da Saúde. Mas o número de casos realmente tem se reduzido consideravelmente, o que nos dá uma certa tranquilidade”, acrescenta Maia.

Segundo avaliação do médico Fenando Maia, em relação à varíola dos macacos, a chamada monkeypox, o número de casos ainda é pequeno, apesar do crescimento dos últimos dias. Ele lembrou que na Europa já foram implementadas medidas de controle mais efetivas e com isso o número de casos tem reduzido.

“O número de casos ainda tem crescido nos Estados Unidos, aqui nas américas, mas mesmo aqui no Brasil o número de casos não tem sido um aumento tão expressivo quando se imaginava no começo, que é bom, significa que as pessoas estão se cuidando um pouco mais e me parece que espero que haja um controle mais efetivo e que a gente não tenha tantos casos quanto tinham sido as previsões iniciais. De modo que se a gente continuar com os cuidados necessários em relação à Covid, nesse caso a vacinação, em relação a monkeypox, e reduzir os contatos direto entre as pessoas, a gente deve conseguir ter um controle mais efetivo das duas doenças”, finaliza o médico.

 

Com Gazetaweb 


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