Loja incendiada não estava com alvará do Corpo de Bombeiros em dia

A loja de eletrodomésticos que foi destruída em um incêndio, na manhã dessa quarta-feira (25), não estava com o alvará de funcionamento regularizado junto ao Corpo de Bombeiros (CB). A informação foi dita pela major Viviane Suzuki, durante entrevista à TV Pajuçara.

Segundo ela, a empresa Magazine Luiza ingressou com o pedido de autorização de ocupação e uso de edificação para que fosse feita a vistoria, mas os trâmites não foram finalizados.

O alvará dos bombeiros é um documento obrigatório para certificar que o estabelecimento está em dia quanto aos procedimentos e equipamentos de segurança que envolvem proteção contra incêndio, principalmente.

“O certificado é a garantia de que os bombeiros estiveram na empresa, vistoriaram e constataram que a estrutura estava correta, dando mais segurança e efetividade em caso de sinistro. A importância dessa certificação é imensa”, destacou a major.

Para funcionar, como explica, o estabelecimento precisa fazer um projeto, apresentar ao Corpo de Bombeiros e solicitar o alvará de vistoria. Uma equipe de militares vai ao local e inspeciona a estrutura física e os itens de segurança de acordo com o projeto enviado. Se tudo estiver em conformidade com as regras, a autorização de funcionamento é expedida.

Suzuki alerta que a maioria dos estabelecimentos comerciais de Maceió não está com a documentação regularizada, representando uma série de riscos. Para quem já tem o alvará, ela pede que fique atento ao prazo de validade do certificado (um ano). Em caso de reforma com ampliação, a solicitação precisa ser atualizada.

O INCÊNDIO

Uma loja de móveis e eletrodomésticos pegou fogo, na manhã desta quarta-feira (25), no centro de Maceió. Não houve feridos.

O Corpo de Bombeiros (CB) foi acionado e encaminhou, ao menos, sete viaturas com 21 militares à ocorrência.

As chamas tiveram início por volta das 6h e tomaram conta de toda a loja, além de uma grande fumaça ter assustado quem passava pela localidade.

Foi necessário quebrar a porta da loja para que os militares entrassem, para, assim, conter o fogo e realizar o trabalho de rescaldo. Os bombeiros teriam utilizado mais de 17 litros de água no local.

Muitos eletrodomésticos foram perdidos, como televisores, máquinas de lavar, geladeiras. Além disso, a estrutura da loja ficou comprometida.