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22/10/2020 06:47
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Descoberta vendendo chip, Emilly Nunes vira modelo internacional

Quem conversou com a top model paraense de descendência indígena, que estampa a capa deste mês da Vogue Portugal
Emilly Nunes quando atuava com vendedora de chip de celular e estampando um catálogo de moda / Foto: Reprodução

 Até 2019, Emilly Nunes, de 21 anos, nem imaginava a surpresa que o destino a preparava. A jovem paraense, de descendência indígena da aldeia dos aruans, atuava como vendedora de chip de celular nas ruas de Belém (PA) quando foi descoberta por um olheiro e a convidou para realizar o maior sonho de sua vida: trabalhar como modelo.

"Até o ano passado, estava em Belém, vendendo chips de celular. Hoje, estou morando em São Paulo, trabalhando com o que sempre sonhei e estrelando minha terceira capa em poucos meses de carreira. Fui descoberta pelo Vivaldo Marques e ele me apresentou à WAY Model, que é a agência que me representa", declara.

Este mês, Emilly estampa a capa da Vogue Portugal, estreando em uma das publicações mais importantes do mundo da moda, na Europa. "Tudo aconteceu muito rapidamente, por isso, até hoje fico buscando entender tudo o que houve recentemente na minha vida. Só tenho a agradecer. Estou muito feliz com tudo o que tem acontecido", agradece.

Apesar de sua imagem estar presente no Velho Continente, a modelo ainda não saiu do Brasil. "Foi a realização de um sonho. Desde pequena, sempre via as capas das revistas e ficava encantada! Hoje, estou nelas. Não tem o que pague a gratidão a todos que fizeram isso tudo possível. Nunca fui à Europa! Mas, espero poder viajar e conhecer tudo logo, quando a pandemia passar", deseja.

Ao sair do norte do país, a jovem tenta manter suas tradições. "Tomei um açaí em São Paulo, mas igual ao de Belém, não tem. Até pedi para uma amiga trazer para mim. Antes da pandemia, procurava matar as saudades da natureza, indo ao Parque do Ibirapuera, mas agora não tenho ido", conta.

Antes de entrar na WAY, Emilly teve uma aula fashion. Anderson Baumgartner, diretor da agência, lhe deu vários conselhos sobre a carreira de modelo e ela assistiu a vídeos de desfiles. "Desde então, tenho me inspirado muito. A Carol Trentini, por exemplo, é uma referência para mim, além da Naomi Campbell, Adriana Lima, Lais Ribeiro, Alessandra Ambrósio, entre outras", diz.

Desde o primeiro cachê na nova profissão, a paraense já conquistou sua independência. "Eu me mantenho em São Paulo. Com meu primeiro cachê, ajudei minha família. Meu maior sonho é viajar para fora do país e poder mostrar a força e a garra da mulher amazônica. Quero que muitas meninas se inspirem, que conquistem o que quiserem", conclui a jovem, com 1,81m, 54kg, 80 cm de busto, 60 cm de cintura e 90cm de quadril.

Fonte: Quem


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