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12/12/2023 16:42
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Sede da ONU em Genebra fecha temporariamente por falta de dinheiro

Organização das Nações Unidas informou que os países-membros estão em atraso no pagamento das suas contribuições
Logo da Organização das Nações Unidas na sede da entidade em Nova York / Foto: 15/09/2013 REUTERS/Carlo Allegri Foto: Reuters
Redação com Terra

A Organização das Nações Unidas (ONU) comunicou que sua sede em Genebra, Suíça, será temporariamente fechada devido à falta de recursos. A Organização informou que os países-membros estão em atraso no pagamento das suas contribuições. Com isso, o escritório da instituição permanecerá fechado a partir de 20 de dezembro, com previsão de reabertura apenas em 7 de janeiro de 2024.

A medida foi comunicada por meio de um documento interno distribuído entre os colaboradores. Conforme informações da agência Reuters, essa decisão mostra uma crise na Organização, que tem sido alvo constante de críticas devido à sua postura inerte em relação a conflitos como os que ocorrem em Gaza, Ucrânia e Iêmen. 

Após o fechamento temporário, os funcionários terão que desempenhar suas funções de forma remota, seguindo os padrões adotados durante o período da pandemia. Apesar disso, a ONU assegura que suas operações permanecerão inalteradas.

 

O prédio em Genebra representa apenas uma das várias sedes da ONU distribuídas globalmente. No entanto, a instalação é considerada a principal, abrigando a maior parte das atividades humanitárias e de defesa dos direitos humanos. Já as decisões de natureza política e administrativa são conduzidas por meio de reuniões realizadas em Nova York, Estados Unidos.

Em outubro, a sede implementou medidas para economia de energia, justificando como "ações para garantir a continuidade de nossas atividades obrigatórias de apoio à paz, aos direitos e ao bem-estar".

"Em resposta a um déficit orçamentário na ONU em Genebra, resultante dos altos preços da energia e agravado pelo impacto da atual crise de liquidez, estamos atualmente intensificando nossos esforços de conservação de energia", dizia o comunicado emitido pela Organização. 


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