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25/11/2021 18:47
Tecnologia

Novas tecnologias de sensores

A tecnologia tem tornado a agricultura cada vez mais eficiente e produtiva graças ao uso de sensores
Novas tecnologias de sensores / Foto: Freepik
Reprodução

Cada vez mais, as tarefas podem se realizar de maneira automática como acender a luz com nossa presença ou detectar a fumaça ou o fogo. Isto se deve aos sensores, que estão implementados em diferentes setores de nossa vida atual. Podemos encontrar diferentes definições, mas podemos dizer que um sensor é um dispositivo de entrada que fornece uma saída (sinal) com respeito a uma quantidade física específica (entrada), ou seja, converte sinais de um domínio energético para um domínio elétrico. Um claro exemplo é o sensor fotoelétrico ou LDR que é componente eletrônico que responde eletricamente às variações de intensidade da luz que incide sobre ele.

A evolução tecnológica tem tornado a agricultura cada vez mais eficiente e produtiva. Graças ao uso de sensores, os agricultores podem obter diversas informações importantes sobre a vegetação, solo e outros elementos fundamentais. Pode-se destacar os sensores de umidade de solo.

A água é um elemento necessário para o desenvolvimento dos cultivos e a manutenção dos diferentes tipos de solos em boas condições, mas é necessária na quantidade adequada. Desta maneira, os sensores de umidade de solo podem determinar os níveis de água dos cultivos poupando tempo e recursos aos agricultores, os quais graças a estes sensores podem planejar a irrigação segundo as necessidades próprias do cultivo sem terem que estar fisicamente no lugar.

Além disso, quanto mais sensores forem utilizados, maior será a precisão. Quanto mais sensores, mais insumos. Enquanto os satélites podem cobrir vastas áreas e o software específico elabora mapas de campo com múltiplas zonas heterogêneas.

Existem diferentes tipos de sensores de umidade de solo segundo a tecnologia usada. Primeiro, os sensores de solo, instalados abaixo do solo para monitorar a zona radicular. Depois, os sensores aéreos, especialmente utilizados para a recuperação de dados com drones. Por último, os sensores de satélite que permitem obter uma estimativa do espaço. Apresenta muitas vantagens pois ajuda a poupar custos e a prescindir de instalações que consomem mão-de-obra.

Ao analisarem a emissão de infravermelhos (IR), os sensores remotos por satélite asseguram um fluxo constante de dados relevantes e fiáveis. Combinados com imagens de satélite, estes dados permitem aos agricultores manter-se ao dia sobre quaisquer alterações nos níveis de umidade do solo e reagir de forma a tempo.

Estes sistemas de sensores de umidade do solo têm se tornado vitais, já que o cultivo de culturas é um processo dinâmico que requer manutenção regular. Como as mudanças são constantes, os sensores podem ser usados em diferentes terrenos, fases de desenvolvimento das plantas, características climáticas e para prever os riscos climáticos. Logo, o sensor de umidade de solo encontra-se integrado no sistema de irrigação e mede a umidade atual do solo para determinar um uso mais eficiente da água. Estes dispositivos têm se tornado um elemento essencial nas atividades agrícolas, pois os cultivos precisam de um monitoramento constante.

Respeito a umidade do solo, encontra-se os fluxímetros de massa térmica que se encarregam de medir de maneira fiel os gases. Eles podem se usar em diferentes indústrias com diferentes funções como controle de processos, medição de quantidade, detecção de vazamentos, alocação de custos, gerenciamento de energia e outras aplicações. Na agricultura, estes dispositivos medem o teor de umidade de forma contínua dos grãos

Recentemente, a Endress+Hauser lançou uma linha de fluxímetros de massa térmica F/I 300/500, que medem os gases já sejam puros ou misturas. Além da capacidade de detecção de fluxo reverso, possui outras funções de alarme como a medição bidirecional. Mesmo quando as condições de processo e ambiente flutuam significativamente, estes fluxímetros asseguram uma alta precisão de medição assim como uma excelente repetividade. Além disso, podem operar a temperaturas de processo de até 356°F e pressões de até 580 psi.

O sensor de precipitação é um dos outros sensores muito demandados na agricultura. Usa os feixes de luz infravermelha para detectar a chuva. Existem diversas opções como o novo RG-9 da Hydreon Corporation que se caracteriza pelo baixo custo e potência. É capaz de detectar quedas menores de um milímetro e seu limiar pode ser ajustado para acionar em qualquer intensidade de chuva que a aplicação requeira

É um sensor muito confiável que é impermeável e resistente aos fatores externos como sujeira ou pássaros. Ao consumir pouca energia, pode ser a opção perfeita para aplicações com energia solar.

A tecnologia entrou na agricultura para ficar. As facilidades que ela fornece aos agricultores mudou sua rotina no terreno. Agora eles podem gerir seus campos com muita mais informações precisas e específicas de cada passo do processo, prevendo inclusive os possíveis riscos climáticos para agir prontamente. Por isso, é importante ficar ligado às últimas novidades dos sensores de umidade de solo, os fluxímetros de massa térmica ou os sensores de precipitação, já que todos eles o fornecem de dados confiáveis e precisos para poupar tempo e recursos.


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