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14/11/2023 16:59
Justiça

Ex-PM vai a júri por sequestro, homicídio e tentativa de homicídio contra casal

A primeira tentativa de julgamento ocorreu no dia 13 de julho de 2023, no entanto, o júri popular foi suspenso visto o abandono processual do advogado de defesa
Ex-PM vai a júri / Foto: Reprodução
Redação com TNH1

O ex-soldado da Polícia Militar de Alagoas, Josevildo Valentim dos Santos Júnior, vai a julgamento por sequestro, homicídio e tentativa de homicídio contra um casal em 2019. O júri popular acontece nessa quinta-feira (16), a partir das 9h no Fórum Jairon Maia Fernandes, no Barro duro, em Maceió.

O Ministério Público de Alagoas (MPAL) sustenta a forma cruel, o motivo torpe com que Maria Aparecida Pereira foi assassinada e a tentativa de homicídio contra o namorado, Agnísio dos Santos Souto.

O promotor de Justiça Antônio Vilas Boas será o representante ministerial e pedirá pena máxima por homicídio triplamente qualificado, por motivos torpes, meio cruel e que dificultou a defesa da vítima e com o agravante de feminicídio.

A primeira tentativa de julgamento ocorreu no dia 13 de julho de 2023, no entanto, o júri popular foi suspenso visto o abandono processual do advogado de defesa de Josevildo Valentim.

“Ele sequestrou o casal que estava na porta de casa, levou para uma mata, estuprou a moça enquanto o namorado estava no porta-malas do seu carro, retirou-o e com o propósito de causar-lhe dor, matou a namorada na sua frente. Depois efetuou dois disparos na direção do rapaz que, por sorte, sobreviveu e narrou toda a barbárie”, detalhou o promotor.

O caso

No dia 13 de julho de 2019, no início da madrugada, Agnísio deixava Maria Aparecida em casa, amos conversavam à porta quando o veículo modelo Voyage, de cor azul-marinho e placa ORK 2422, parou e o ex-militar desceu com a arma em punho obrigando o casal a entrar no mesmo. O rapaz foi colocado na mala do carro, enquanto Aparecida recebeu ordem para sentar no banco de passageiro.

Josevildo Valentim levou o casal para uma mata por trás da mineradora Braskem, palco da violência por ele programada e executada. Agnísio sobreviveu porque fingiu estar morto, mas contou sobre a estupidez que presenciou a exemplo dos gritos de Aparecida após ser obrigada a manter relação sexual com o acusado, bem como ao pedir para que não a matasse.

Mas, logo após o estupro Maria Aparecida foi executada. Já Agnísio levou dois tiros, mas se fingiu de morto e, certo de que havia matado os dois, Josevildo foi embora.

No início da manhã, Agnísio saiu se arrastando em busca de socorro e deparou-se com algumas pessoas que acionaram a polícia após relatar o ocorrido. Ele tinha gravado a placa do carro, o que facilitou a identificação do réu. 


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