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13/12/2023 13:57
Justiça

Réu é condenado a 12 anos por morte de cinegrafista

Fábio Raposo foi absolvido, enquanto Caio Silva foi condenado por lesão corporal seguida de morte
Tribunal do Júri começa a julgar acusados da morte de cinegrafista / Foto: Raoni Alves/g1
Redação com G1

A Justiça absolveu Fábio Raposo Barbosa e condenou Caio Silva de Souza pela morte de Santiago Andrade, cinegrafista atingido por um rojão durante um protesto no Centro do Rio de Janeiro, em 2014. A sentença foi proferida durante a madrugada desta quarta-feira (13).

Fábio e Caio foram acusados pelo crime de homicídio doloso qualificado por emprego de explosivo. Fábio foi absolvido das acusações, enquanto Caio foi condenado por lesão corporal seguida de morte.

No caso de Caio, a pena estipulada pelo Tribunal do Júri foi de 12 anos em regime fechado. No entanto, ele poderá responder em liberdade.

O Ministério Público afirmou que vai recorrer da decisão.

A família de Santiago disse que também vai recorrer da decisão que absolveu Fábio. Ainda será avaliada a possibilidade de um recurso contra a sentença de Caio.

"Não há como aceitar a inocência de alguém que pega uma arma do chão e concorda em fazer uso dela no meio de uma multidão. Vamos esgotar a fase de recursos em busca de uma pena adequada", afirmou Vanessa Andrade, filha de Santiago Andrade.

Os advogados Antonio Melchior, Leonardo Rivera e Rodrigo Faucz que representam Caio Silva de Souza disseram que vão recorrer da decisão devido ao tempo de pena estabelecido ao réu.

"O Conselho de Sentença reconheceu que não havia quaisquer provas de que Caio tinha a intenção ou assumiu o risco de matar o cinegrafista Santiago. Infelizmente haverá necessidade de recorrer em relação à pena, eis que desbordou as normas legais em uma tentativa de dar uma resposta para a família", disseram em nota.

Wallace Martins Paiva, que representou Fábio Raposo Barbosa, disse que a justiça foi feita. "Os jurados, soberanamente, entenderam pela tese da não participação de Fabio. A defesa sustenta esse argumento desde 2014", explicou. 


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