Autópsia revela detalhes chocantes sobre caso de modelo encontrada morta nos EUA

O caso envolvendo a morte da modelo Maleesa Mooney já havia deixado a opinião pública chocada pela violência - a americana de 31 anos foi fatalmente espancada - e por um trágico detalhe que deixou tudo ainda mais triste: ela estava grávida de dois meses. Contudo, novas informações emitidas pela polícia deixam tudo ainda muito pior.

De acordo com novos laudos e relatórios, Maleesa foi encontrada dentro de sua geladeira, com a boca amordaçada e os pulsos e tornozelos amarrados – enquanto indício do consumo de cocaína também foi detectado no exame toxicológico. 

O instituto médico legal do Condado de Los Angeles considerou sua morte “violência homicida” no início deste mês, mas os detalhes sombrios de como os restos mortais da jovem de 31 anos foram descobertos em seu apartamento no centro de Los Angeles foram divulgados em um relatório de autópsia na sexta-feira e obtidos pelo The New York Post.

Os legistas encontraram ferimentos contundentes no rosto/cabeça, costas e braço esquerdo de Mooney, além de traços de benzoilecgonina – um metabólito da cocaína – em seu sistema, bem como uma mistura de cocaetileno e etanol.

“As lesões traumáticas de força contundente observadas na autópsia geralmente não são consideradas gravemente fatais por si só”, diz o relatório da autópsia. “No entanto, com base nas circunstâncias de como a Sra. Mooney foi encontrada, esses ferimentos sugerem que ela provavelmente esteve envolvida em uma altercação física violenta antes de sua morte. Diante disso, o papel que as drogas e/ou o álcool podem ter desempenhado na morte da Sra. Mooney, se houver, é incerto”, afirmou o relatório.

Mooney foi encontrada morta em seu apartamento na South Figueroa Street em 12 de setembro, depois que sua mãe chamou a polícia para realizar uma “verificação do bem-estar” da modelo. Quando os policiais entraram no apartamento, encontraram uma poça de sangue sob seu corpo sem vida, que estava “entalado na geladeira”, segundo o relatório.

Com base nos ferimentos contundentes encontrados em todo o seu corpo e nas condições em que foi encontrado - além de indícios de estrangulamento -, os legistas consideraram a forma de sua morte um homicídio.

Os dispositivos eletrônicos da modelo emitiram sinais de alerta após sua morte, indicando que o criminoso estava em posse dos bens - um iPhone e um MacBook - talvez tentando vendê-los.