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12/04/2023 10:00
Economia

Dólar tem nova queda e vai a R$ 4,95, com inflação dos EUA abaixo das projeções

Na véspera, a moeda norte-americana caiu 1,17%, cotada a R$ 5,0067; foi a menor cotação da divisa desde junho de 2022.
/ Foto: Reprodução
Redação com G1

 O dólar opera novamente em queda nesta quarta-feira (12), um dia depois de um forte recuo que o colocou no patamar de R$ 5, após inflação abaixo do esperado no Brasil. Já nesta quarta-feira, os números de inflação dos Estados Unidos também vieram abaixo das expectativas, reforçando a animação com a perspectiva de que uma queda de juros possa estar mais próxima.

Às 9h40, a moeda norte-americana caía 1,11%, cotada a R$ 4,9500.

Na véspera, o dólar teve queda expressiva de 1,17%, cotada a R$ 5,0067, no menor patamar em 10 meses. Com o resultado, passou a acumular perdas de 1,23% no mês e de 5,14% no ano.

O que está mexendo com os mercados?

O dólar teve queda expressiva na véspera depois do resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O indicador subiu 0,71% em março, enquanto a expectativa de mercado era de alta de 0,77%.

Com isso, o país passa a ter uma inflação acumulada de 4,65% na janela de 12 meses. É o menor valor para 12 meses desde janeiro de 2021.

Entre os novos indicadores internos, as vendas no varejo brasileiro tiveram alta de 3,8% em janeiro na comparação com o mês anterior, e avançaram 2,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.

Os números vieram bem acima da expectativa. Pesquisa da Reuters apontou que eram esperadas altas de 3,2% na comparação mensal e de 1,4% sobre um ano antes.

Nesta quarta-feira, os olhos estão voltados para dados de inflação nos Estados Unidos. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) teve alta de 0,1% em março, depois de aumentar 0,4% em fevereiro, informou o Departamento do Trabalho dos EUA. Nos últimos 12 meses, o índice tem alta de 5% antes do ajuste sazonal — foi o menor patamar desde maio de 2021.

"O índice de habitação foi de longe o maior contribuinte para o aumento mensal de todos os itens. Isso mais do que compensou o declínio no índice de energia, que caiu 3,5% no mês, com a queda dos principais índices de componentes do setor. O índice de alimentos permaneceu inalterado em março, com o índice de alimentação em casa caindo 0,3%", diz o comunicado.
Os resultados vieram abaixo das expectativas de mercado. Economistas previam que os custos ao consumidor cresceriam 5,2% na base anual, após aumento de 6% em fevereiro.

Já o núcleo dos preços veio em linha com o esperado, de 0,4% no mês e 5,6% em 12 meses. O ritmo é ligeiramente mais rápido em comparação anual com os 5,5% de fevereiro, mas levemente mais lento no mensal (0,5% em fevereiro).

Qualquer dado forte no relatório de inflação poderia alimentar apostas de que o Federal Reserve continuará elevando os juros em sua próxima reunião de política monetária, no início de maio.

Os mercados futuros já precificam cerca de 70% de chance de o banco central norte-americano subir sua taxa básica em 0,25 ponto percentual.

Mais tarde, o Fed revela a ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), dos dias 21 e 22 de março. Por ali, investidores procuram mais pistas sobre o curso dos juros dos EUA.

 


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