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10/08/2023 14:41
Saúde

Repercussões respiratórias e nutricionais em bebês com fissura labiopalatina

Entenda como a fissura labiopalatina pode implicar em problemas respiratórios e nutricionais e conheça os tratamentos para a anomalia.
Repercussões respiratórias e nutricionais em bebês com fissura labiopalatina / Foto: Getty Images/iStockphoto
Reprodução

A fissura labiopalatina é uma condição congênita que afeta o lábio e o palato e pode ser tanto unilateral ou bilateral. Como afeta o lábio e pode atingir o nariz, as fissuras labiopalatinas podem causar uma série de repercussões nutricionais e respiratórias.

As consequências, que vão além da aparência, causadas na vida das crianças, podem ser diversas. Confira!

O que é a fissura labiopalatina?

O lábio e o palato são formados por estruturas que, durante as primeiras semanas de vida do bebê, estão separadas. Essas estruturas devem se unir à medida que se desenvolvem a fim de garantir a formação habitual da face. Quando essa união não acontece, as estruturas ficam separadas, resultando nas fissuras labiais e palatinas.

O lábio leporino, como também é conhecido popularmente, apesar de ser uma condição que não afeta o palato e sim só os lábios, é uma anomalia craniofacial congênita rara que acomete um a cada 650 bebês.

Implicações que a fissura pode trazer

As principais implicações causadas por essas fissuras são: dificuldade na alimentação, alterações na arcada dentária e, consequentemente, na mordida; comprometimento do crescimento facial e comprometimento no desenvolvimento da fala e da audição.

Como terão mais dificuldade para se alimentar, sem o acompanhamento adequado o bebê pode apresentar desnutrição e perda de peso. A fissura labial aberta, por sua vez, pode dificultar o fechamento da boca, o que pode resultar na dificuldade respiratória durante o sono. Já o palato aberto pode dificultar a passagem do ar pela boca e pelo nariz, provocando engasgos, escapes de comida e até mesmo otites frequentes.

Tratamentos

O tratamento da fissura labiopalatina leva tempo e é feito com uma equipe multidisciplinar.

A primeira parte do tratamento pode ser feita com a cirurgia, depois da cirurgia, a criança deve ser acompanhada por uma equipe médica especializada, com fonoaudiólogos, psicólogos e nutricionistas. Manter o acompanhamento médico é essencial para melhorar a qualidade de vida do bebê, bem como evitar que a criança sofra com bullying na escola.


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